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CHA

A sigla CHA  é já bastante usual, na área de Recursos Humanos. Esta sigla designa, ou melhor, é a abreviatura ou acrônimo para Conhecimentos, Habilidades e Atitudes.
O conceito do CHA  é que toda e qualquer necessidade de uma empresa, em termos de desempenho ou competências de pessoas, possa ser descrito por este conjunto de três características.
Estas três características são derivadas dos domínios cognitivos (conhecimento), psicomotor (habilidades) e afetivos (atitudes), de Benjamin Bloom.
Vejamos o que se entende por cada um destes três componentes de um perfil pessoal:
- Conhecimento:
O conjunto de todas as informações, princípios e verdades que compõem o corpo do nosso saber. O termo conhecimento é utilizado para designar o domínio cognitivo.
- Habilidade:
Capacidade física de desempenhar uma ação ou ato, que pode ser resultado de um treinamento ou inato. O termo habilidade é freqüentemente utilizado para designar o domínio psicomotor.
- Atitude:
Um sentimento ou emoção que influencia a escolha das ações e as respostas a estímulos. Também é definida como sendo uma predisposição ou tendência de responder, positivamente ou negativamente, a determinados fatos, idéias, objetos, pessoas ou situações. As atitudes são dirigidas, ou fortemente correlacionadas, com o conjunto de valores, crenças, princípios e mesmo às opiniões. O termo atitude é freqüentemente utilizado para designar o domínio afetivo.
Uma das principais características necessárias ao empreendedor é o saber cuidar de si, administrar a si próprio, pois o empreendedor tem por dever a condução do seu empreendimento, e para tanto deve ser uma fonte de soluções – jamais uma fonte de problemas – o que é, basicamente, atitude; atitude frente ao empreendimento, atitude frente à vida, enfim, as atitudes da pessoa do empreendedor frente ao que se lhe apresenta à sua empreitada.
Atitude! Esta é a parte do perfil mais difícil de ser mudada ou moldada. Uma ou outra dinâmica de grupo pode ajudar, um orientador (“coaching”) no trabalho também pode trazer algumas modificações ou, finalmente. uma terapia.
A determinação do empreendedor pode ajudar, mas é difícil, muito difícil, sozinho, alterar algumas crenças perdidas e enraizadas no subconsciente.
Algumas atitudes parecem vir “do berço”, da educação, e a terapia pode ajudar, tanto para se livrar de algumas atitudes impregnadas, como para criar outras necessárias. E isto pode demorar algum tempo.
De nada adiantam conhecimentos e habilidades, caso não sejam suportados por atitudes que alavaquem o desempenho dos que trabalham junto a você, inclusive você próprio.
Stephen Covey, em seu livro “Liderança Baseada Em Princípios”, comenta exatamente isso.
Há um artigo anterior intitulado “Alinhamento Pessoal“, que tem um conteúdo com esta linha de argumentação.
O seu sucesso nos negócios, o seu sucesso pessoal são diretamente dependentes das suas atitudes. O resto é receita de bolo, que sempre produz os mesmos bolos, sem quaisquer diferenciais.
E como as receitas não produzem o resultado esperado: a realização dos seus sonhos, a sua satisfação, só resta a você colocar a culpa nos outros, afinal é o caminho mais fácil. Duro é promover a mudança, incomodar-se, procurar opções, bater com a cara na parede, mas agradecer a oportunidade do aprendizado.
A mudança necessária nunca está fora de você, está sempre dentro de você.
A busca de soluções externas é uma fuga da necessária assunção da sua responsabilidade sobre a única parte do negócio que você tem algum controle, mas não o controle total: você mesmo.
Sobre os outros não há controle algum! O controle do outro está sempre com o outro, a menos que se negocie, a menos que as suas atitudes, e as atitudes dos outros gerem comprometimento recíproco, num relacionamento de mão dupla, como sempre.
Querer ou esperar que os outros façam isto, ou sejam aquilo, são meras expectativas suas, e se você as quer realizadas, tem que se expor e negociar de peito aberto.
O mundo não está aqui para satisfazer você, você tem que ir atrás dos seus sonhos, da sua satisfação… ou simplesmente reclamar dos outros, escondendo a sua incompetência.

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